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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Sex at Dawn
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8566549690
Editora: Pedrazul
Não somos descendentes de primatas. Somos primatas. Como homo sapiens, compartilhamos um ancestral comum dos bonobos e chimpanzés. Todo o processo de evolução não passa de um mísero segundo do ponto de vista histórico.
E mesmo depois de tanta evolução, sexualidade ainda é um tabu para muita gente. E nesse tema, a inquisição bem-intencionada julga os que não se enquadram num padrão, seja o de pegar geral ou do falso puritanismo. Nossos desejos são um conjunto de fatores, tanto quanto o gosto que temos por alimentos.
Para falar de sexo, a analogia com comida é didática. Parece nojento comer insetos, por exemplo. Você pode ter feito careta só de ouvir. Mas sabia que eles são mais ricos em minerais e gorduras saudáveis do que as carnes bovina e suína? É sério!
Da mesma forma, o que pensamos sobre sexo é ensinado. Pelo convívio, por padrões pré-estabelecidos, pela família, pela religião. Nada é tão natural quanto parece.
Os estudos de Darwin deram cara científica para os papéis sexuais na sociedade. Muitos conflitos de hoje têm a ver com suas pesquisas. Por mais brilhantes que sejam, elas tinham um viés antierótico.
Darwin colocou no papel a velha crença da lógica heterossexual, em que o homem está no mundo para plantar sua semente e povoar os confins da terra. Nesse ponto, seus estudos andam de braços dados com a lógica religiosa de opressão à sexualidade humana.
Essa cegueira mostra uma lacuna gigantesca. O sexo não se limita e nunca se limitou à reprodução.
Não é verdade que exista um traço evolutivo para explicar homens como canalhas dissimulados e mulheres no papel de mentirosas interesseiras. A única verdade da evolução é que o homo sapiens ficou descaradamente sexual.
Somos todos libertinos luxuriosos, depravados e impudicos. Temos impulsos pré-conscientes que não são derrotados por nenhum sentimento de medo, vergonha ou culpa. O filósofo Arthur Schopenhauer dizia que o indivíduo pode escolher o que fazer, mas não o que querer. E acertou. Sentir culpa pelos desejos é perda de tempo.
Quando Adão e Eva comeram o fruto proibido no Jardim do Éden, perderam a liberdade. A vida boa de antes deu lugar ao trabalho, ao sofrimento no parto e à busca incessante de comida. Antes da desobediência, a nudez era inocente e nada faltava para eles.
Em compensação, essa descoberta trouxe à tona novos prazeres, que estavam ocultos. Com eles, a responsabilidade aumentou. A Bíblia traz a metáfora perfeita para o ser humano descobrindo o sexo. Esse prazer requer cuidados e conhecimento.
Amor e tesão são duas coisas bem diferentes. Podem se complementar de um jeito fantástico, mas não são sempre a mesma coisa. É igual à confusão entre casamento, acasalamento e monogamia, ainda viva no imaginário popular.
Nem todo acasalamento vira casamento. E nem todo casamento terá a monogamia como medida do sucesso. Isso não significa que deve haver uma regra totalmente liberal para todos. Cada caso é um caso. E pensar em uma única forma de lidar com os acasalamentos nos casamentos é pensamento dos tempos das cavernas.
Na metade deste microbook, precisamos falar dos tempos em que a universalidade do casamento humano e da família nuclear era considerada o pilar para a evolução sexual humana. Sem a família padrão, não haveria civilização.
Mas não existe apenas um padrão. A melhor tradução para casamento se refere a relacionamentos em todos os tipos. Temos aí a condição fundamental da espécie humana. Em tempos de casais tão diversos quanto os contemporâneos, é no mínimo um atraso pensar que o casamento de uma única forma é a esperança da humanidade.
Nos tempos da caverna, o interesse próprio e irrestrito dos homens caçadores fazia das mulheres uma propriedade. Não se admitia concorrência e o acúmulo era sinal de força.
Daí nascem os ciúmes. E é difícil se livrar de um costume ancestral.
O comportamento sexual humano reflete tendências evolutivas e contexto social. Grupos diferentes têm noções diferentes da sexualidade, criando padrões que não se combinam.
Por isso, os corpos também contam histórias. Cada contexto social deixa para trás a história vivida por um povo. Mesmo a mudança de expectativa de vida, por exemplo, transforma os conhecimentos sobre o sexo.
Por mais que se dê risada ao falar de pênis, o macho humano leva a genitália muito a sério. Não é à toa que na Roma Antiga os meninos mais ricos usavam um medalhão segurando a réplica de um membro ereto. Esse objeto representava a alta classe do rapaz.
Você pode encontrar menções ao pênis na Bíblia e em Freud, que estudou o uso do órgão sexual como símbolo de poder.
Encarar um pênis como um órgão do corpo, funcionando em determinadas condições e tendo cuidados com a saúde, é lidar naturalmente com a sexualidade. Assim, ninguém ri ou se constrange quando ouve essa palavra mágica. É apenas um pênis!
Por que as mulheres parecem gritar e gemer mais que os homens no ato sexual? Na narrativa padrão da sexualidade humana, a chamada vocalização copulatória feminina é um mistério a ser desvendado. Esse nome estranho é como os estudiosos chamam os barulhos e gemidos das mulheres na hora do sexo.
Em outras espécies, as fêmeas também fazem muitos ruídos enquanto copulam, além de ter a capacidade quase sobrenatural de ouvir os próprios filhotes. Mesmo sendo ainda um mistério, é certo que o orgasmo feminino é mais barulhento desde os tempos das cavernas.
Existe maior flexibilidade erótica das mulheres em relação aos homens. Eles ainda se encontram presos, tanto pela cultura quanto pela rigidez da própria resposta sexual. Os desejos e comportamentos sexuais anormais tendem a ser mais comuns com eles.
De acordo com os estudos mais aprofundados sobre o tema, os apetites sexuais incomuns costumam se manifestar desde a infância e são quase impossíveis de se alterar na fase adulta. Numa sociedade que ainda enxerga o sexo como um bicho de sete cabeças, pessoas com costumes que fogem do comum sofrem até mesmo discriminação.
É por isso que falar de sexo, entender suas raízes e simplificar essas questões é questão de cultura e saúde pública.
Devemos falar cada vez mais de sexo. Com o diálogo e a aprendizagem, vemos pessoas mais saudáveis e aceitas com os próprios desejos. Esse livro é um grande serviço de utilidade pública, com boas noções sobre como prazer e atração estão ligados a questões naturais, mas também a aspectos culturais. Quanto mais falamos de sexo, melhor ele é praticado. E de um jeito mais saudável.
Agora que você aprendeu sobre o desejo, desde os primórdios da humanidade, ouça o microbook De primatas a astronautas: a jornada do homem em busca do conhecimento e entenda como entendemos o mundo desde os ancestrais mais antigos.
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Especializada em psicologia, costuma dar palestras e aulas em universida... (Leia mais)
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